Em parceria com a editora Pixel, a resenha de hoje é do livro "Viva! A Vida É Uma Festa", que foi inspirado no novo sucesso da Pixar que chegou aos cinemas este ano.
Se você está chegando agora em nossa coluna de resenhas do Disney Club e ainda não sabe, a Disney costuma lançar adaptações dos seus filmes em livros (ao contrário do que normalmente vemos, que é o livro virando filme). Para ver nossas resenhas anteriores, clique AQUI!
Vamos à resenha!
Lançamento: 20 de janeiro de 2018 (Brasil)
Páginas: 135 + 8 páginas coloridas com imagens do filme
Autor: Angela Cervantes
Tradutor: Bruno Casotti
Editora: Pixel
"O jovem Miguel sonha em se tornar um músico famoso como o seu ídolo, Ernesto de la Cruz. Ansioso para provar seu talento, Miguel vai parar no colorido e impressionante Mundo dos Mortos. Durante sua jornada, conhece um solitário errante encantador, Hector, e juntos partem em uma aventura extraordinária. Viva: A Vida É Uma Festa - O Livro do Filme reconta a história emocionante do novo filme da Disney Pixar e apresenta oito páginas coloridas de imagens do filme."
O livro nos apresenta a história do pequeno Miguel Rivera, um garoto sonhador da cidadezinha de Santa Cecilia, no México, que tem uma enorme paixão por música e sonha em se tornar um músico como seu ídolo, o famoso cantor Ernesto de la Cruz.
Porém a família Rivera proibiu a música na família desde que, no passado, o tataravô de Miguel partiu para o mundo em busca da fama e abandonou a mulher e a filha sozinhas. Mamá Amelia, a falecida tataravó de Miguel, decidiu então banir a música da família e passou a cuidar de sua filha, Mamá Ines, a bisavó de Miguel, enquanto administrava a sapataria da família. E assim os anos se passaram e a família Rivera passou a se dedicar somente a isso, fabricar sapatos. Mas Miguel, em segredo, mantinha um violão e amava tocar música sem que ninguém - principalmente sua rígida Abuelita - desconfiasse.
A história do livro começa no dia de celebração do Día de Los Muertos, uma comemoração mexicana em que as famílias criam um altar com fotos dos antepassados mortos e o enchem com comidas como oferendas, espalhando pétalas de calêndulas no chão para que as almas dos mortos as visitem na noite da celebração. No altar da família Rivera havia uma fotografia da falecida Mamá Amelia com Mamá Ines ainda pequena e seu falecido pai ao lado, cujo rosto fora rasgado da foto para que ninguém se lembrasse dele, afinal era tido como traidor da família.
A família de Miguel está se preparando para a celebração, mas Miguel está mais interessado em participar do festival de música que haverá na praça da cidade do que fazer oferendas aos seus familiares que nem conheceu.
Mas as coisas mudam quando Miguel percebe que o homem na foto do altar de oferendas, ao lado de Mamá Amelia e Mamá Ines, segura um violão idêntico ao de Ernesto de La Cruz, e acredita que o famoso cantor seja seu tataravô.
Seguindo o conselho de seu ídolo e parente, Miguel parte para a praça às escondidas para "agarrar o seu momento", mas é pego por sua Abuelita. Após uma discussão, ele parte para o cemitério da cidade com o cachorro vira lata Dante em seu encalço para visitar o mausoléu de Ernesto de La Cruz. Lá dentro está guardado o violão que pertenceu a Ernesto em seu altar de oferendas, que ele pega para participar do festival. Mas assim que toca a primeira nota, Miguel é transportado para o Mundo dos Mortos, que estão cruzando a ponte de calêndulas para visitar suas famílias no Día de Los Muertos.
Miguel encontra seus familiares mortos - que se surpreendem com o fato de ele ainda estar vivo - incluindo Mamá Amelia. Ela está furiosa por Miguel desrespeitar sua família e pensar em música, então o menino foge para encontrar Ernesto e poder voltar para o mundo dos vivos. No caminho, ele encontra Hector, um trapaceiro que tenta a qualquer custo atravessar a ponte de calêndulas para o mundo dos vivos, porém é impedido pois ninguém colocou sua foto em oferendas do outro lado. Ele e Hector então fazem um acordo: se Miguel prometer levar sua foto para um altar de oferendas para que ele possa atravessar a ponta, Hector o leva a Ernesto de La Cruz, quem ele afirma conhecer muito bem.
Com diversas reviravoltas, aventuras e emoções, a história segue mostrando a jornada de Miguel no Mundo dos Mortos e a lição que ele aprende durante o caminho percorrido.
Assim que "Viva: A Vida É Uma Festa" foi anunciado pela Disney, eu fiquei extremamente ansioso para ver um filme baseado na cultura latina - e melhor ainda, com músicas! É o primeiro filme musicado da Pixar, o que me deixou ainda mais curioso para ver o resultado final. No cinema, assim como aconteceu com muitos, foi impossível segurar as lágrimas em diversos momentos da história - que eu não vou contar para não estragar a surpresa -, e o mesmo aconteceu com o livro. A adaptação é muito bem escrita e narra as cenas do filme de um jeito leve e divertido (indica-se a leitura para crianças a partir dos 7 anos), com todos os detalhes para nossa imaginação que fazem da leitura uma experiência bem similar à de ver o filme. E a história é impecável! De longe, o meu filme da Pixar favorito (até ano passado era "Divertida Mente", mas esse conseguiu superar).
Com relação ao acabamento do livro em si, a editora Pixel caprichou e muito! A capa possui detalhes em verniz, e orelhas bem coloridas e ilustradas. Por dentro também há algumas ilustrações características e no meio do livro há 8 páginas coloridas de fotos do filme. Se você é fã de Disney/Pixar e ama ler, vai querer ter essa belezinha na sua estante com toda certeza!
Dito isso, a nota não podia ser outra!
5 de um total de 5 pontos - excelente!
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