O Disney Channel da Espanha fez uma entrevista exclusiva com Jorge Blanco, o galã da série "Violetta", e nós do Disney Club vamos traduzir a entrevista completa para vocês, nossos leitores! ♥ Está pronto para saber tudo o que o Jorge tem pra contar! Então confira:
JORGE BLANCO E TUDO O QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE A ESTRELA DO DISNEY CHANNEL!
Jorge Blanco vai nos contar o quanto sua vida mudou desde Violetta, sua experiência com os fãs, as emoções que sente quando sobre no palco e também vamos descobrir quem o apoiou em conseguir seu sonho de se tornar um estrela - seus amigos ou sua família?
DC: COMO SUA VIDA MUDOU DESDE O SUCESSO DE "VIOLETTA"?
JB: Uff... Um montão de coisas. Começando porque já faz três anos que estou vivendo na Argentina, literalmente. Há momentos difíceis e momentos que tem sido incríveis, porque, bom, viver em outro país tanto tempo, a verdade é que é um grande passo. É preciso ter em mente também que eu nunca tinha ido à Europa, e quando fui todo mundo me conhecia! Era uma coisa muito estranha, mas bonita ao mesmo tempo. Tem sido muito louco pensar que tanta gente te ama como se te conhecesse desde sempre e você nunca os viu na sua vida. Mas acima de tudo, é uma experiência muito bonita, e este projeto me fez aprender bastante, profissional e pessoalmente. Agradeço a este projeto por tudo o que tem me ensinado.
DC: COMO É A EXPERIÊNCIA DE TRABALHAR COM MARTINA STOESSEL NO SET DE FILMAGENS DE "VIOLETTA"?
JB: A verdade é que me dou muito bem com Martina, e trabalhar com ela está sendo uma boa experiência. É bom, nos divertimos e além disso ela vai mudando durante os anos. Creio que é uma das pessoas que mais mudou, pois começou trabalhando com a gente aos 14 anos. Nas oficinas de atuação ela era uma menina que nem falava muito, atuava com vergonha, e agora é uma outra pessoa, muito mais extrovertida, e expressa tudo o que sente. A verdade é que é muito confortável trabalhar com ela.
DC: COM QUEM VOCÊ SE CONECTOU MAIS?
JB: Creio que de todos os caras de "Violetta" o que eu mais vou me lembrar é o Roger [apresentador da 1ª temporada do The Umix Show do México]. Sempre estamos fazendo uma nova besteira. Na verdade, passamos a fazer Vines (vídeos de rede social que duram por volta de 6 segundos) juntos, e gostamos de fazer diferentes histórias engraçadas. Nos divertimos com isso. Quando não temos nada para fazer esperando nossa próxima cena, pensamos que novo vídeo e que nova palhaçada vamos fazer.
DC: QUAIS SÃO OS SEUS MOMENTOS FAVORITOS DA SÉRIE?
JB: Deixa eu ver... Acho que quando nós brincamos e fazemos palhaçadas. Gosto muito de parecer um palhaço e fazer besteiras. Acho que é quando eu mais me divirto na série. Essas cenas me divertem muito, assim como todas as cenas que são bem intensas, como quando eu discutia com o Diego na segunda temporada. Era muito divertido pensar de que maneira podíamos fazer a cena parecer que estávamos brigando de verdade. Eu gosto desses momentos quando podemos fazer coisas novas, todos juntos... Amo esses momentos!
DC: SE VOCÊ PUDESSE PROTAGONIZAR OUTRO PERSONAGEM DE "VIOLETTA", QUEM SERIA E POR QUÊ?
JB: Não sei, outro personagem de "Violetta"... Não sei, eu estaria interessado em fazer algum personagem que faz comédia, porque León já é um personagem muito sério e tranquilo, e eu gostaria de tentar alguns personagens que são mais engraçados, como o André ou o professor Beto que estão fazendo piada o tempo todo. Isso seria interessante, tentar um personagem diferente.
DC: COMO VOCÊ SE SENTIU NO PRIMEIRO DIA DE GRAVAÇÃO?
JB: Meu primeiro dia de gravação foi muito emocionante por vários motivos; por estar trabalhando em outro país, por conhecer e trabalhar com novas pessoas, com novos amigos e por ser um novo desafio: fazer um novo personagem e seguir construindo-o. Obviamente, no começo, as primeiras cenas são sempre raras, pois eu nunca havia estado em um set, com a câmera, os atores e o diretor. E pouco a pouco você vai construindo e fica super bem e super confortável com o personagem. É uma experiência igual a quando você troca de escola e tem o primeiro dia de aula, com novos professores, novos amigos, e há um pouco de nervosismo e emoção nisso.
DC: QUANDO VOCÊ CONTOU AO SEUS PAIS QUE QUERIA SER ATOR E CANTOR, COMO ELES REAGIRAM?
JB: Acho que como eu era muito tímido quando eu era criança, nunca disse pra eles: "Sim, eu quero ser cantor e ator." Eles sabiam o que eu amava, qual era minha paixão. Creio que antes de eu dizer a eles, eles me disseram isso. Eu sabia, mas não dizia nada, ficava na minha. Eles me diziam "ei, vá fazer esta audição e tentar aquilo" e eu dizia "não, melhor não, eu fico com vergonha." Eles sempre me incentivaram a fazer o que eu queria, e vou agradecê-los sempre por isso.
DC: QUE EMOÇÕES VOCÊ SENTE NA HORA DE SUBIR AO PALCO EM FRENTE A MILHARES DE PESSOAS?
JB: Quando vou subir no palco em frente a tanta gente, sinto uma adrenalina inexplicável. Você sobe, fica de pé e todo mundo está aí pra ver o que você está fazendo. Ir a um lugar onde 10.000 pessoas estão te vendo como... É especial porque eu me sinto muito mais seguro estando na frente de milhares de pessoas do que estar na frente de 5 ou 6 pessoas. É especial, não sei por quê. Não sei se é porque eu sinto que há mais tensão, não sei... Mas o palco é minha casa e eu me sinto tipo "vou fazer aqui o que eu quero fazer, quero que seja perfeito..." Sou muito perfeccionista e quero dar tudo de mim no palco. A verdade é que às vezes penso que sou outra pessoa no palco, e quando desço sou o Jorge outra vez.
DC: QUEM É O SEU CANTOR OU BANDA PREFERIDA?
JB: Não tenho um em particular, mas posso te dizer alguns nomes. Minhas bandas ou cantores preferidos são Bruno Mars, Maroon 5, Justin Timberlake e Jason Derulo. É mais ou menos a ideia que eu tenho do artista que quero ser no futuro.
DC: O QUE TE FEZ QUERER PARTICIPAR DO TESTE DE ELENCO DE "VIOLETTA"?
JB: Bom, essa foi a primeira vez que me chamaram sem que eu fizesse uma audição. Me chamaram para dizer que queriam que eu fosse um dos protagonistas e foi uma honra dizer "uau, agora estão me procurando, e eu nem estou procurando por isso." E é muito bonito que isso aconteça depois de tanto tempo trabalhando, depois de fazer tantas audições...
DC: QUAL É A MELHOR COISA NA HORA DE ATUAR?
JB: A melhor coisa na hora de atuar, em primeiro lugar é muito divertido brincar de ser outra pessoa. Às vezes você se sente como se fosse um menino e que nada te importa, não importa o que você quer ser no mundo. Você começa a ser essa pessoa e precisa fingir ser essa pessoa, levá-la a sério e fazer direito, e acho que é muito gratificante terminar uma cena e sentir que tudo saiu bem. É como se dar conta de que você sentiu aquilo, viveu aquilo... Mas não é fácil, pois acho que isso acontece com todos ou quase todos os atores. Somos muito, muito, muito autocríticos. Eu sou muito autocrítico e muitas vezes quando vejo televisão não gosto de me ver, não sei por quê... É como imaginar ver a si mesmo de um jeito e então se ver de outro, e é especial. É especial se ver. Muitas vezes estou sempre me criticando por ter feito isso ou aquilo, mas acho que há momentos em que sentimos que vivemos aquilo, e é muito bonito.
DC: HÁ ALGUM FILME QUE VOCÊ GOSTARIA DE PARTICIPAR, OU ALGUM ATOR COM QUE VOCÊ GOSTARIA DE CONTRACENAR?
JB: Filme que eu gostaria de participar... Não sei, eu gostaria de tentar de tudo, todos os tipos de desafios. Mas sim, eu gostaria de tentar desde personagens normais e comuns até personagens loucos. Eu adoraria ser um vilão, por exemplo. Gostaria de fazer um filme. Um dos meus filmes favoritos, por exemplo, é Batiman: O Cavaleiros das Trevas, o personagem do coringa é incrível e eu adoraria fazer um personagem assim. Vamos ver, não sei como eu o faria. Não sei se poderia fazê-lo tão bem como o ator o fez, mas eu adoraria tentar esse desafio. Adoraria contracenar com algum ator como ele, desse tipo de atores como Leonardo Di Caprio, Natalie Portman ou Johnny Depp, que fazem coisas muito loucas. Também adoraria fazer personagens loucos. Sim, de tudo um pouco.
DC: O QUE VOCÊ MAIS GOSTA NUMA GAROTA?
JB: O que mais gosto numa garota? Acho que uma das coisas que mais aprecio em uma garota é que ela seja ela mesma, que seja honesta primeiro consigo mesma e depois comigo, obviamente. Acredito que a honestidade é uma das coisas mais importantes no amor, em uma relação, e é o que eu mais aprecio. Depois gosto que sejam divertidas, que aproveitem a vida, que sejam alegres. Só isso, que gostem de se divertir.
DC: AGORA VOCÊ VIVE NA ARGENTINA, MAS NASCEU NO MÉXICO. COMO ENFRENTA ESSE DISTANCIAMENTO DA FAMÍLIA E DOS AMIGOS DA ESCOLA?
JB: Às vezes é difícil estar longe da minha família e amigos porque eu sinto muita falta deles. Por sorte, agora com a tecnologia é mais fácil estar em contato pelas redes sociais, internet, qualquer coisa... Mas por sorte somos muitos compartilhando a mesma situação. Somos muitos que viemos de fora e estamos vivendo na Argentina longe de nossas famílias. Nos apoiamos nisso, como o fato de que existe alguém que te entende e está vivendo o mesmo que você ajuda bastante; sempre apoiamos uns aos outros, sempre estamos ao lado um do outro. É uma pequena família entre todo o grupo de "Violetta", e acho que isso tem deixado a situação um pouco menos difícil. E também o fato de estarmos realizando nossos sonhos e fazendo o que a gente gosta também faz com que tudo seja mais fácil.
DC: VOCÊ É UM DOS PERSONAGENS PRINCIPAIS DA SÉRIE "VIOLETTA", TEM UM MONTE DE FÃS QUE TE AMAM E QUE DIZEM COISAS BOAS DE VOCÊ. E APESAR DISSO VOCÊ NÃO PODE SAIR DE CASA SEM QUE SUAS FÃS TE PERSIGAM. COMO SE SENTE COM ISSO?
JB: É muito louca maneira como os fãs nos perseguem. É especial, principalmente porque só acontece às vezes. Quando estou no México, na minha casa, fico muito tranquilo. Me sinto "em paz", ninguém sabe onde estou, nem o que estou fazendo, nem nada. Então esse momento é muito bonito também porque me desconecto, não encho minha cabeça com coisas do tipo "o que eu tenho que fazes? Trabalhar, ir, vir" enquanto tento relaxar, viver minha vida tranquilo, ver minha família, meus amigos, ser uma pessoa normal, porque sou como qualquer um. Do outro lado, que é o lado do trabalho, a coisa é diferente, é totalmente ao contrário. Quando estamos em turnê, em um país onde todo mundo sabe que estaremos lá durante três, quatro dias, as pessoas descobrem até o hotel em que estamos hospedados. Como fazem isso? Embora nós não contamos a ninguém, eles descobrem pelas redes sociais ou ouvindo por aí. Então chegamos e já está todo mundo fora do hotel nos esperando durante horas. Essa é outra experiência muito bonita, pois é uma loucura. É como um grande filme que vemos quando somos crianças, onde vemos as estrelas do rock e dizemos "uau, que engraçado, que loucura!" Nos divertimos muito. É muito bonito receber o carinho de tantas pessoas, poder fazê-las felizes e apenas ficar próximo delas. Elas veem que você não é nada inalcançável nem fora do normal, e sim uma pessoa como eles. É uma maneira de agradecê-los por todo o apoio e carinho.
DC: QUE CONSELHO VOCÊ ME DARIA PARA ME AJUDAR A SER UM CANTOR?
JB: Bom, acho que o conselho mais importante que eu posso dar é não deixar de sonhar, não deixar de pensar alto, sonhar alto, perseguir seus sonhos o tempo todo, sem se importar com nada. Se é isso o que você ama, o que quer fazer, então o faça e não deixe de se preparar, estar sempre correndo atrás, estudando o tempo todo, aprendendo de tudo, de tudo um pouco... E também fazendo. Há pessoas que fazem audições e pensam que por não conseguirem isso é uma coisa ruim, ou até mesmo que são péssimos. Não tem nada a ver, uma audição depende de muitas coisas. Na verdade, é bom fazer muitas audições porque isso também é um aprendizado muito grande, e se aprende muito fazendo isso.
Entenderam as dicas e conselhos do Jorge, né? Nunca deixem de sonhar! Ah, e também não percam os últimos capítulos de "Violetta" no Disney Channel!
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